quarta-feira, 13 de junho de 2012

Temporada das pipas









Por Marta E. Muniz

Não há tecnologia que resista a sensação de liberdade e satisfação em colorir o céu com pipas.

Sabe naqueles domingos de sol quando o céu está limpinho, o vento batendo, não demora e surgem vários tipos de pipas coloridas voando alto; é simples entrar nessa brincadeira: Você pega

2 a 3 varetas de folhas de pé de coco, um pedaço de papel de seda qualquer, pode ser até sacolinhas plásticas daquelas mais fininhas, cola, linha e pronto, é só usar a criatividade.
É assim que se faz uma pipa de rua, ou papagaio, também pode se chamar de raia ou pandorga. Se a vontade for muita pegue uma folha de papel mesmo e faça com dobraduras, mas não se esqueça da linha, eu pegava um novelinho das costuras da minha mãe, já a rabiola é uma manha à parte ela faz com que sua pipa se equilibre no ar, e determina a condição de voo da pipa quanto maior, mais pesada fica.

Juntando-me a molecada na rua eles eram traiçoeiros, usavam linha com cerol (pó de vidro e cola de madeira), lado negro da tradição de soltar pipas, eu era a única mulher na rua soltando pipas, sentia-me só às vezes, mas era tão bom empinar as pipas e vê-las bem lá no alto, dava uma sensação de liberdade.

Então o que tá esperando? Aproveite o sol, aprecie o céu, mas não se esqueça de olhar para o chão, não suba em Lages, deixe o cerol pra lá e curta essa brincadeira que cativa crianças e adultos  por gerações.

Curiosidade: O Grupo de Igualdade Racial de Barroso (GIRB) promove no Ceclans o 2º Fest Pipa em Barroso MG, vale conferir!

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